domingo, 28 de fevereiro de 2010

O PMDB DO PIAUÍ ESTÁ COMO MOEDA EM DECADÊNCIA SE DESVALORIZA TODO DIA

O PMDB do Piauí não é mais aquele partido pujante e com nomes a altura de disputar uma eleição majoritária com a competitividade de vitória, como sempre fez quando estava na oposição com Alberto Silva, Wall Ferraz e por último o senador Mão Santa.

A morte do seu líder maior, ex-governador Alberto Silva e a saída do senador Mão Santa, da sigla, transformou o PMDB numa mula sem cabeça. O deputado Marcelo Castro, bem que poderia assumir essa lacuna, se tivesse a coragem e firmeza de disputar a eleição para governador em qualquer circunstância, pelo menos para fazer se acreditar perante os eleitores do partido que em momento algum acreditaram em sua candidatura como sendo para valer.

Marcelo poderia até não ganhar a eleição, mas, com a militância forte do PMDB, poderia levar a eleição para o segundo turno, prestando um grande serviço ao partido e quem sabe, disputando um segundo turno, ou mesmo firmando seu nome para as eleições de 2014.
Mas, infelizmente, o que se vê dentro do PMDB são seus próprios dirigentes desacreditando no candidato do partido, fazendo declarações que servem para a desvalorização da candidatura própria, como bem o fez o deputado Warton Santos.

Por outro lado, uma grande facção do partido tende a votar em Silvio Mendes e não seguir os rumos a serem tomados pelos deputados governistas.
Aliás, no PMDB é bom que fique esclarecido, que no interior, a base do partido vai debandar, com a maioria tomando rumo diferente nessas eleições. Ou seja, não seguirão o comando do partido. A prova disso é o apoio decidido ao senador Mão Santa que já não pertence mais ao partido, mas, que vai contar com a base interiorana do PMDB.
Diante de tantas incertezas, como a candidatura que não vinga e só cai nas pesquisas; falta de um comando que gere confiança na base partidária; ou de uma candidatura para valer mesmo, como se diz na gíria popular; a tendência é que o PMDB deixe de ser um bom parceiro ou aliado, devido tantas fragilidades aparentes, especialmente depois da morte de Alberto Silva e da saída do senador Mão Santa.
O PMDB é uma moeda em decadência e isso quando acontece a sua desvalorização é diária, podendo acarretar até mesmo no difícil aproveitamento do partido até mesmo para a indicação de um vice.
Até bem pouco tempo o PSDB lutava e sinalizava por um vice do PMDB, agora, os tucanos já cortejam abertamente a indicação de um vice do PTB do senador João Vicente. Isso mostra que o PMDB vem caindo de cotação. Se continuar sem definição, o partido poderá chegar no mês de junho com dificuldades de fazer acordo até mesmo com chapa proporcional. Essa é a verdadeira face do PMDB do Piauí.
Por Tomaz Texeira