sexta-feira, 28 de maio de 2010

Por que a polícia não prendeu os empresários envolvidos com o falsificador de dinheiro? Eles são bandidos também

Bem feito para os empresários enganados pelo finório paulista Gerrino Valter, que se apresentava como funcionário aposentado da Casa da Moeda, e prometia a conversão de dinheiro verdadeiro em falso na proporção de 1 para 3. Era tudo mentira grossa.
A polícia estima que empresários metidos a espertos – na verdade perfeito idiotas e tão vigaristas quanto o finório paulista – perderam em torno R$ 5 milhões com o negócio do dinheiro falso ou ‘clonado’.
Esses ditos empresários piauienses caíram numa lábia: o finório prometia dinheiro falso “verdadeiro”. Era um truque de mágica, ilusionismo. O que faz a polícia que não prendeu esses empresários piauienses? Eles deveriam estar presos porque são tão bandidos quanto o que os enganou.
Um grande empresário de Timon chegou a pedir um empréstimo bancário de R$ 700 mil para negociar com a quadrilha de falsários.Foi salvo porque o banco não aceitou as garantias que ele ofereceu. Mas mesmo assim ainda arriscou R$ 500 mil para receber R$ 2,5 milhões.
Esse tipo de episódio é recorrente em Teresina, uma cidade onde boa parcela dos empresários adora um sotaque, uma conversa fiada e bonita.E por causa disso terminam entrando pelo cano.
Para os incautos que acham possível uma perfeita falsificação ou “clonagem” de notas por um empregado da Casa da Moeda uma informação: nenhuma pessoa naquele lugar participa de todas as (muitas) etapas da produção de cédulas.Outra informação: o papel-moeda só tem um cliente no Brasil: o governo.
Fonte: Portal Az