terça-feira, 23 de agosto de 2011

Brasil estuda reconhecer governo rebelde da Líbia

Brasão do Governo Federal
Quando o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou as resoluções que abriram espaço para a intervenção da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Líbia, o Brasil (ao lado de Rússia, China, Índia e Alemanha) se absteve. Quase seis meses depois, a derrubada do regime de Muammar Khadafi parece praticamente definida, mas os Brics ainda não reconheceram o Conselho Nacional de Transição (CNT) como interlocutor legítimo no país africano. Nesta segunda-feira, os Brics ficaram ainda mais isolados depois que o Egito, principal vizinho da Líbia, e a Liga Árabe, reconheceram o CNT (EUA e União Europeia já o fizeram há tempos). Segundo reportagem do Portal G1, o Brasil estuda, finalmente, mudar de posição:
De acordo com [o porta-voz do Itamaraty, Tovar Nunes] o Ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, está em “consulta” com a Liga Árabe, a União Africana, Índia e China para decidir se anuncia oficialmente apoio aos que se opõem ao regime do ditador Muammar Khadafi. Segundo Nunes, a decisão da Liga Árabe de apoiar rebeldes líbios vai influenciar a posição do Brasil. “Isso não significa que automaticamente nós reconheceremos. É um elemento importante, mas não é o único. Continuaremos nossas consultas”, ponderou.
Fonte: O Filtro