Dilma, a Transnordestina e a ponte metálica
A presidente Dilma não veio ao Piauí ver de perto as obras da Transnordestina porque não quis. Essa história de falta de aeroporto é lorota. Em quase todas as cidades da região tem um campo de pouso. Simplesmente, o Piauí não é prioridade. A ponte metálica rodoferroviária João Luiz Ferreira que liga o Piauí e Maranhão nos municípios de Teresina e Timon sobre o rio Parnaíba, foi a primeira grande obra estruturante da região. Ela foi construída a pedido da Associação Comercial Piauiense ao então presidente da república, Afonso Pena, um apaixonado por ferrovias. Para ver de perto e definir o local onde seria construída a ponte, Pena saiu do Rio de Janeiro de navio até São Luiz e, de lá, veio para Teresina, de vapor pelo rio Parnaíba. Isso se deu em 1906. Aqui, ele escolheu o local e a ponte foi construída. A inauguração foi em duas etapas. Uma em 1926 só para ferrovia e a outra em 1939 para carros. Ele infelizmente, Afonso Pena morreu em 1909 e não viu seu projeto concluído. Vejam as dificuldades daquela época. Mesmo assim, o presidente veio. Portanto, dona Dilma que hoje tem todo um aparato moderno com aviões que poderiam pousar em Teresina e daqui seguir em aeronave pequena para sobrevoar a área, não veio porque não quis. Foi um decisão sua que respeitamos, mas lamentamos.
O OLHO DO DONO É QUE ENGORDA O GADO
Reportagem da Folha de São Paulo desta 4ª, 8, denuncia que as obras da Transnordestina estão devagar, quase parando. Há trechos completamente abandonados ou totalmente parados. Quem sabe, se a presidente passasse por aqui, as obras seriam retomadas. O governador Wilson Martins fala até num ramal ligando Itaueira a Luiz Correia no litoral.
MAS NA CAMPANHA...
Mas anotem para conferir. Se o PT tiver candidato a prefeito em Teresina, não só Dilma, mas até o ex-presidente Lula que convalesce de um câncer, os dois estarão aqui no palanque petista. Agora e em 2014. Quem viver, verá
