terça-feira, 15 de maio de 2012

Dilma investe 10 bilhões em creches e no bolsa família quando deveria priorizar escola integral

A decisão da Presidenta Dilma em investir R$ 10 bilhões em creches e no reajuste do bolsa família para crianças a partir de 0 a 6 anos, merece uma análise criteriosa e de responsabilidade para com os dinheiros públicos.
Queira ou não a Presidenta, a oposição vai entender que a benesse chega na véspera de mais um pleito eleitoral. Se o Bolsa Família já é visto como a compra disfarçada do voto do pobre faminto e desempregado, em véspera de eleição, fica a suspeita do jogo político do governo, na busca de garrotear cada vez mais o voto do pobre dependente do bolsa família.
Claro que a criação de milhares de creches, vai ajudar na alimentação e formação do cérebro da criança pobre, mas, poderia ser feito por outro caminho que não esse da troca do benefício deixando a suspeita da compra de voto.
O governo bem que deveria acompanhar as crianças beneficiárias do bolsa família, muitas delas, estão abandonadas e vivendo na miséria e sem a alimentação adequada por irresponsabilidade dos país, que desviam o dinheiro do beneficio para outros vícios e finalidades inerentes ao cuidado da criança.
Já existem casos comprovados do pai empenhar o cartão do bolsa família, na bodega da esquina, na mistura da compra da bebida, do cigarro e de produtos outros que não a alimentação da criança. No dia de sacar o beneficio o bodegueiro acompanha para tirar o valor empenhado no caderno da bodega no caixa de bancos ou de lotéricas. Um fato verdadeiro que merece a fiscalização com rigor e acompanhamento da Polícia Federal.
Melhor do que o Bolsa Família, seria em cada escola do próprio bairro, criar uma ala ou salas de creches, pois, o próprio Ministro Mercadante dizia ontem à imprensa, que cada Prefeito demora de 1 a dois anos para construir uma  creche, o que é uma vergonha. Prá que construir creches se já existem as escolas dos bairros, que podem perfeitamente reservar uma ou duas salas para creches?
O país precisa e com urgência, implantar o modelo de escola de tempo integral, cuidando da criança a partir dos dois anos, na escola de qualidade e de primeiro mundo, com creches, jardim, alfabetização, ensino fundamental e médio. Quem conhece a estrutura das escolas dos bairros nas capitais e cidades do interior, sabe, que, dá, para perfeitamente, se implantar a escola de tempo integral, no mais revolucionário projeto de educação, acabando com o bolsa esmola e cuidando da criança e do adolescente, com assistência médica, odontológica, psicológica e de fonoaudiologia, com dignidade. Essa é indiscutivelmente, a orientação educacional que falta em nosso país, escola de qualidade no mesmo nível das escolas dos filhos dos ricos.
Enquanto o país não implantar o ensino de tempo integral, não acabaremos com a deliquência infantil e com a marginalidade na adolescência.
Já somamos 8 anos do bolsa família no governo Lula, agora vamos para mais 4 anos no Governo Dilma, e, para a decepção do povo brasileiro que paga a conta, nada tem melhorado nas camadas mais pobres da sociedade brasileira. Continuam famintas, desempregadas e na miséria. Com certeza, a escola de tempo integral, começará a cuidar da criança a partir dos dois anos, num projeto moderno de ensino e alimentação da criança pobre como se faz nos países de primeiro mundo. O Brasil, infelizmente, continua sendo mal governado especialmente no campo educacional.
Por Tomaz Texeira