A ferrovia Nova Transnordestina está atrasada em mais de um ano. A marcha lenta do empreendimento que vai ligar Alagoas, Ceará, Pernambuco e Piauí deve-se a impasses com desapropriações ao longo dos trechos que cortam os quatro estados.
Além disso, a obra ainda tem de lidar com o cancelamento de contratos com empresas e problemas com o empenho de recursos.
De acordo com relatório de parecer emitido pela comissão especial para acompanhamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), publicado em 2010, a Ferrovia Transnordestina, no ano passado, trabalhava com a perspectiva de operação para 2012. Nos último seis meses, porém, a situação se agravou, estendendo em mais um ano o término das obras.
Em maio, a presidente Dilma Rousseff (PT), que foi coordenadora do PAC no segundo governo do ex-presidente Lula, afirmou que o governo planeja concluir a ferrovia Transnordestina até 2013. Segundo ela, mais de 50% do total da obra está em execução. Atualmente, 25 frentes de trabalho atuam no empreendimento, empregando mais de 11 mil pessoas.
Com o objetivo de erguer uma infraestrutura integrada para atender às regiões Nordeste e Centro-Oeste do Brasil, a obra tem foco no agronegócio e na indústria. Serão 1.728 km de ferrovia ligando o município Eliseu Martins, no Piauí, aos portos de Suape, em Pernambuco, e Pecém, no Ceará. O projeto terá investimento total de R$ 5,4 bilhões e se pretende permitir uma solução logística de alta capacidade e baixo custo. A perspectiva é de geração de 500 mil empregos diretos e indiretos.
Fonte: Brasil Portais