Mais uma vez o Piauí chega ao final de um governo de oito anos, sem alcançar o desenvolvimento almejado pelos piauienses.
Não temos um porto de mar, conseqüentemente não figuramos consistentemente no campo das importações e exportações. O estado depende sempre da estrutura portuária dos vizinhos estados do Ceará e do Maranhão. Culpa de quem?
O nosso parque industrial ainda está muito aquém daquilo que se pode chamar de estado rico e desenvolvido. Ainda temos poucas indústrias e conseqüentemente um PIB que continua a nos fazer vergonha, apenas, 0,5% (meio por cento).
Na agricultura não temos alcançado a necessária produção de grãos de soja em nossos cerrados. Dos oito milhões de hectares perfeitamente agricultáveis, ainda não temos 400 mil plantados. Uma vergonha. Não temos estradas, a transcerrados continua apenas no sonho, não temos energia distribuída em todos os municípios com solo de cerrados esperando a infra-estrutura para promover o desenvolvimento. Estamos longe, muito longe de nossos reais objetivos.
No turismo, meu Deus que fiasco. Em nada progredimos. Nem aeroportos como prometeram e muito menos rede hoteleira, com a tão sonhada infra-estrutura para receber o turista internacional, aquele que chega e gasta dólar. Faltou competência, planejamento e criatividade para desenvolver o nosso potencial turístico.
A recuperação da ferrovia Teresina/Luiz Correia, para melhorar o nosso turismo, com um trem turístico de primeiro mundo, infelizmente não foi nesse governo que também aconteceu.
Em suma, o nosso estado continua sendo governado sem o planejamento de resultados tão esperado, sem visão, sem perspectiva nenhuma de crescimento econômico e social.
(Por Tomaz Texeira)