quinta-feira, 1 de outubro de 2009

SEM ALBERTO SILVA E MÃO SANTA COMO FICARÁ O FUTURO DO PMDB




A morte do ex-governador Alberto Silva e a saída do senador Mão Santa, deixam uma grande lacuna no partido. Para os mais experientes, aqueles que estão assumindo o comando do partido vão encontrar uma dificuldade muito grande, descobrir rédeas para uma Mula sem cabeça.

Liderança não se impõe. Pelo contrário, se adquire. Infelizmente dentro do PMDB depois de Mão Santa e Alberto Silva, nenhum nome tem o cacife semelhante para comandar o partido. O ministro João Henrique bem que poderia ser aproveitado e mesmo que fosse, não tem o mesmo cacife de um ex-governador.

O PMDB vai viver um drama, quando por falta de uma liderança a altura, não terá a mesma aceitação e credibilidade como tinha sob o comando de Alberto Silva.

Essa lacuna no PMDB deixada pelos dois líderes, um por conta da troca de partido e outro pela morte aos 91 anos, dificilmente será preenchida.

O PMDB pode aos poucos ir definhando e quem sabe, até sucumbir, como sucumbiu o antigo PFL, hoje DEM e que já não é o maior partido do Piauí como sempre foi.

Aliás, temos outro exemplo, o PP desde que perdeu o concurso do ex-governador Lucidio Portella também, já não é o mesmo.

É bom admitir que um partido para ser grande precisa ter no mínimo uma grande liderança no seu comando.

Não queremos desmerecer a competência do deputado Marcelo Castro, mas, anotem para conferir depois, ele vai ter dificuldades para comandar essa mula sem cabeça.

Dentro do PMDB existem aqueles fiéis seguidores do ex-governador Alberto Silva, que demorarão e muito a aceitar o novo comando do partido.

Sem Alberto Silva e sem Mão Santa os pmdbistas encontrarão dificuldades até de negociar alianças, pois a possibilidade de continuar a ter candidato a governador ficou muito remota.

O PMDB está vivendo um tsunami político, agora é aguardar o que vai restar dos escombros.

(Por Tomaz Texeira)