O PMDB vai viver um drama, quando por falta de uma liderança a altura, não terá a mesma aceitação e credibilidade como tinha sob o comando de Alberto Silva.
Essa lacuna no PMDB deixada pelos dois líderes, um por conta da troca de partido e outro pela morte aos 91 anos, dificilmente será preenchida.
O PMDB pode aos poucos ir definhando e quem sabe, até sucumbir, como sucumbiu o antigo PFL, hoje DEM e que já não é o maior partido do Piauí como sempre foi.
Aliás, temos outro exemplo, o PP desde que perdeu o concurso do ex-governador Lucidio Portella também, já não é o mesmo.
É bom admitir que um partido para ser grande precisa ter no mínimo uma grande liderança no seu comando.
Não queremos desmerecer a competência do deputado Marcelo Castro, mas, anotem para conferir depois, ele vai ter dificuldades para comandar essa mula sem cabeça.
Dentro do PMDB existem aqueles fiéis seguidores do ex-governador Alberto Silva, que demorarão e muito a aceitar o novo comando do partido.
Sem Alberto Silva e sem Mão Santa os pmdbistas encontrarão dificuldades até de negociar alianças, pois a possibilidade de continuar a ter candidato a governador ficou muito remota.
O PMDB está vivendo um tsunami político, agora é aguardar o que vai restar dos escombros.
(Por Tomaz Texeira)