sexta-feira, 16 de abril de 2010

PT Saudacões!

Novo helicóptero


Mais um helicóptero estará cortando em breve os céus do Piauí, voando na campanha eleitoral.
O aparelho é novinho em folha, foi adquirido nos Estados Unidos e será montado em Recife por um técnico americano da própria fábrica.
O detalhe é que a aquisição foi feita em nome de um "laranja" e aparecerá aqui como alugado ao verdadeiro dono, que é candidato a um cargo eletivo.
"É feliz quem vive aqui!"
Novo discurso

O senador João Vicente Claudino (PTB) começa a se comportar como candidato de oposição. Ontem, ao desembarcar em Teresina, ele criticou duramente o governador Wilson Martins.
O senador lembrou que Wilson era adversário de Wellington Dias no começo do primeiro governo e que em 2004 chegou a pedir o impeachment do então governador.
E mais
João Vicente recordou, ainda, que somente depois é que Wilsão aderiu ao esquema da situação, mas que era opositor bastante agressivo da gestão petista.
Ainda conforme JVC, ele e seus correligionários estavam, na época, ao lado de Wellington Dias, ajudando-o a transpor as dificuldades enfrentadas naquele momento. "De repente, ficamos sem entender por que o ex-governador escolheu o atual como seu candidato."
Mão Santa que rachava PMDB?

Embora tenha sido eleito pela primeira vez como governador com o apoio de Mão Santa, Wellington Dias não sossegou enquanto não conseguiu tirá-lo do PMDB. Na avaliação do ex-governador, era o senador que dividia o partido e atrapalhava a relação harmoniosa da sigla com o seu governo.
Wellington acreditava que acabaria com a raça de Mão Santa em 2006, na convenção do PMDB. Para surpresa sua e dos peemedebistas que serviam ao seu governo, o senador conseguiu vencer a convenção do partido, ficando com o direto de ser candidato ao governo.
Mão Santa concorreu ao Governo do Estado, naquele ano, com o partido completamente dividido. Uma parte ficou com ele e outra fez campanha para a reeleição do governador Wellington Dias.
Com a reeleição de Wellington, a crise no PMDB se agravou, pois metade do partido ficou com o governador e a outra, com Mão Santa. A ala governista foi se fortalecendo ao longo do tempo e o senador perdeu a maioria no diretório do partido.
Para não correr o risco de não ter legenda para concorrer à reeleição, o senador decidiu deixar o PMDB no ano passado, filiando-se ao PSC. Aparentemente, depois de se ver livre de Mão Santa, o PMDB estava em paz. Mas só aparentemente.
A deflagração do processo sucessório estadual mostrou um PMDB rachado outra vez. Agora não mais apenas em duas bandas, como durante o governo Wellington Dias. A sigla hoje se divide em três pedaços, um que quer se aliar ao governador Wilson Martins, outro que quer seguir o senador João Vicente Claudino e outro que quer aderir ao ex-prefeito Sílvio Mendes.
Como se vê, não era o senador Mão Santa que infernizava a vida do PMDB. As divisões internas são da gênese da sigla. O partido só perdeu com a saída do senador e hoje se encontra desfalcado de uma liderança popular. Os líderes que restaram não entusiasmam a militância nem o eleitorado. São líderes apenas de gabinetes e conchavos,
O plantador de milho

O poeta Neto Sambaíba dizia numa roda que será candidato a governador, pelo PSH. E que já tem uma pergunta no gatilho para jogar na cara do senador João Vicente Claudino, durante o debate na TV:
- Senador, o senhor sabe como se planta um pé de milho, como se limpa, quando "emboneca" e quando a espiga tá madura?
Ouvindo a história, o ex-prefeito de Bom Jesus, Marcos Elvas, comentou:
- Mas o senador vai ser candidato ao governo ou a plantar uma roça?
Fonte: Zozimo Tavares