Na "batalha" contra a disfunção erétil masculina e pela conquista dessa fatia grande do mercado, a indústria farmacêutica vem inovando bastante nos últimos anos. Em 2010, um medicamento chamado Cialis surgiu como alternativa de uso diário para que os homens não tivessem que ingerir um comprimido apenas antes da relação sexual (o que acontecia com o famoso Viagra), já que a droga proporcionava um efeito constante no organismo.
Mas os avanços continuam e um laboratório acaba de lançar uma nova versão de uma substância chamada Vardenafila, só que dessa vez em embalagem discreta, com sabor de menta e que se dissolve na boca. Parece mais uma balinha do que um medicamento, o que pode ‘incentivar’ o uso por parte dos homens. “Quando mais a indústria inova, mais alternativas interessantes o homem tem para enfrentar esse problema, que afeta muita gente em todo o mundo. O importante é estar consciente do que está causando a impotência e, para isso, um médico sempre tem que ser consultado”, comenta o urologista piauiense Giuliano Aita.

Ainda segundo o urologista, diante de todas essas opções, a escolha varia muito. Os efeitos colaterais são variáveis para cada paciente, assim como a melhora da qualidade da ereção. Ele explica que a ansiedade masculina diante de sua desenvoltura sexual pode ser determinante na escolha de que método usar para a disfunção.
Aita comenta que alguns deles podem ficar em um grau tão alto de estresse, que preferem a ‘segurança’ do comprimido diário. “Tudo tem que ser analisado pelo paciente, com a ajuda e orientação de um profissional”, diz.
Em março, a Pfizer, fabricante do Viagra, lançou uma versão mastigável, também com sabor menta, no México. Batizado de Viagra Jet, o comprimido ainda não tem previsão de lançamento no Brasil. A patente do Viagra, expirada em abril de 2010, permitiu a venda dos genéricos da sildenafila, princípio ativo do remédio. Hoje, há comprimidos hoje vendidos por R$ 5. O Viagra é encontrado por cerca de R$ 12 a unidade nas farmácias.