domingo, 7 de agosto de 2011

O que fazem os políticos do Piauí?

Por que a obra do porto parou?

Ao longo dos anos a Infraero foi negligente com o Piauí deixando o velho e obsoleto aeroporto de Teresina fora do conjunto de reformas e ampliações que fez em todas as capitais do Brasil. Quando, finalmente, a mesma Infraero se dispôs a fazer uma nova estação de passageiros e reformar a pista de pouso, dando segurança aos usuários e aos moradores do entorno do aeroporto, fala mais alto a demagogia e interesse eleitoreiro dos políticos daqui. E a Infraero que já não tinha boa vontade, vai aproveitar a deixa para fazer aquele famoso puxadinho na estação de passageiros e ponto final. O Portal AZ teve acesso aos documentos que tratam da paralisação (desnecessária) da atual obra que concluiria a novela iniciada há décadas atrás do porto de Luís Correia. Mais uma vez o Piauí, pelo que se vê, joga fora suas oportunidades. Os recursos para conclusão do porto estão assegurados, empenhados, no PAC. Mas a obra parou por meras questões burocráticas não resolvidas pela Secretaria de Transportes que tem se apegado a filigranas de um relatório de fiscalização da Ciset, ainda que contestado fortes argumentos pela Secretaria de Portos da Presidência da República, o órgão responsável pelo financiamento e fiscalização da obra. Está provado, pelo relatório, não houve má aplicação ou desvio de recursos. O que está havendo é má vontade da parte do Piauí, que inventou de parar a obra e fazer novas licitações, atrasando ou até mesmo inviabilizando a conclusão do porto. Isso é uma perversidade num Estado que, reconhecidamente, seus agentes públicos não têm prestígio para conseguir obras estruturantes e, quando conseguem, eles próprios inviabilizam a sua execução.
Por Arimatea Azevedo