quinta-feira, 1 de março de 2012

Andrade Junior acusa Claudino de invasão em terreno e aciona Polícia Federal

ANDRADE JR X JOÃO CLAUDINO brigam por terreno no PI

PF chega para conversar com o empresário Andrade Júnior, à direita
Um caso fora do habitual está causando o constrangimento ao dono da Construtora Andrade Júnior, na zona Sul de Teresina. A briga é entre o proprietário da construtora e o mega empresário João Claudino, dono do Grupo Claudino, que tem a concorrente Construtora Sucesso.

Andrade Junior está acusando o empresário João Claudino de estar invadindo seu terreno, localizado na Avenida Maranhão, Centro de Teresina. Andrade explicou que o terreno pertencia ao médico Cícero Pereira, que faleceu em 2008, e ele comprou para a sua empresa tomar de conta do imóvel.
“Eu comprei o terreno do doutor Cícero em outubro de 2008 antes dele falecer, já tinha muro e tudo mais, quando Claudino entrou e começou com isso”. Na manhã desta quinta-feira (1º/03) cerca de cem funcionários do Grupo Claudino estiveram no local para construir um muro em frente ao já existente.
ATÉ A PF-PI ENTROU NO CASO


O dono da construtora denuncia que o empresário está com vários caminhões impedindo sua entrada no terreno. Andrade disse que Claudino já entrou com um processo de demarcação e mostrou documentos, que segundo ele, não devem conter o seu pedaço de terra. Logo depois teve início a um tumulto generalizado.
A Polícia foi acionada. Até agentes da PF tiveram de intervir. O delegado da Polícia Federal, Fernando Cruz e mais quatro agentes chegaram ao local para analisar a situação. Seguranças do grupo Claudino foram acusados de terem ameaçado operários e o dono de construtora. O clima ficou bastante tenso e depois de uma intensa negociação os ânimos se acalmaram, ficando decidido que apenas um fiscal de cada empresa permaneça no local até que seja resolvido judicialmente.
Fonte: Portal 180 Graus

Disputa por terreno na Avenida Maranhão mobiliza até agentes de PF
A disputa de terra entre os empresários João Claudino Fernandes e Andrade Júnior teve na manhã desta quinta-feira (01) mais um episódio, onde o confronto físico só foi evitado com o auxílio das polícias Federal e Militar, que acalmaram os ânimos dos seguranças do Grupo Claudino e operários da construtora pertencente ao outro envolvido na disputa.


O terreno em questão fica localizado na avenida Maranhão, próximo a região conhecida como Prainha. O empresário Andrade Júnior, dona da construtora que leva seu nome, diz ter a documentação na qual prova que o terreno, de um pouco mais de um hectare, é seu por direito. Ele disse que foi comprado em 2008 do médico Cícero Pereira Lima, falecido no mesmo ano da suposta venda do terreno.
“Em 2008 comprei esse terreno. É fato que o terreno que fica do lado direito, lado esquerdo e atrás desse terreno é dele, mas essa parte, que era um sítio, o doutor Cícero nunca vendeu pra ele. Eles disseram que tem documento, eu posso estar mentindo, mas por que ele que estaria falando a verdade? É uma questão de dignidade” falou emocionado o dono da Construtora.

Segundo o empresário, na última semana, Andrade Júnior se reuniu com João Claudino e ambos acertaram que o terreno não sofreria nenhuma modificação até que a Justiça decidisse quem de fato é proprietário do terreno. Mas mesmo assim, o Grupo Claudino teria descumprido o acordo e colocado vigas na calçada do terreno para levantar um muro ao redor do local.
“Eu vim ao local sozinho na terça-feira (28) e com uma retroescavadeira, retirei as vigas sob a ameaça de vários seguranças e hoje ele manda colocar outras vigas e ainda coloca caminhões na frente do terreno. É uma falta de respeito”, ressaltou Andrade Júnior.
Para o Grupo Claudino o terreno lhe pertence desde1976, quando teria comprado toda a área, que equivale há um pouco mais de quatro hectares. “O Grupo tem a posse da terra e não lembro de termos feito alguma venda. O que está acontecendo aqui é muito feio, essa questão deve ser resolvida na justiça e não aqui”, ressaltou Maporunga, representante do Grupo Claudino.
Confronto
Seguranças do Grupo Claudino, armados com cassetetes, estavam no lado de dentro do terreno e ocupando um espaço na calçada atrás das novas vigas construídas. Já os operários da construtora Andrade Júnior ficaram do outro lado das vigas. O empresário dono da construtora incitou os trabalhadores a retirarem a força às vigas.
Os policiais militares que estavam no local acalmaram os ânimos, mas a situação só foi apaziguada quando policiais federais chegaram ao terreno. Segundo o delegado da PF, Fernando Cruz, os seguranças não poderiam ocupar a calçada e impedir a passagem dos trabalhadores.
Por determinação da PF, os seguranças foram retirados do local e as vigas foram removidas. “O terreno vai ficar desocupado até a disputa ser resolvida na justiça. Não podemos ficar aqui defendendo propriedade privada”, disse a tenente coronel Júlia Beatriz.
Fonte: Por Cinnara Sales Fotos: Dantércio Cardoso via Portal Az