segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Quem pode reclamar dos politicos

O brasileiro em sua maioria é um povo sem respeito ao próximo. Acredita ser o mais esperto, o mais ““ MALANDRO “”, aquele que sempre irá tirar uma vantagem das situações.
Caso esteja diante de uma fila, sem o menor constrangimento tenta furá-la. Quando recebe um troco a mais não devolve e caso encontre uma carteira pode até devolvê-la, mas não sem antes ter retirado o dinheiro que esta continha.
A palavra favor, no sentido verdadeiro também parece não existir e sim o que há é uma troca de “favores”.
Na política seu voto não é exercido como um direito de cidadania, mas como uma possibilidade de obter algum ganho, uma vantagem pessoal. “Caso vote em fulano e ele seja eleito terei um emprego”, frase comum aos nossos ouvidos.
A profissão correligionário apenas ainda não esta regulamentada pela legislação vigente, sendo que com facilidade se observa grupos de pessoas baseadas em ideais pessoais que aparentemente pregam ideais sociais. Usando um disfarce de bondade e benefícios ao social, tentam camuflar seus verdadeiros objetivos: enriquecimento ilícito.
No Brasil não há ideologia política, uma vez que troca-se mais de partidos do que de roupas. Até as intimas cuecas passaram a ter uma nova função: cofre de dinheiro “roubado da população”.
Ontem, em rede nacional, assistimos a hipocrisia absoluta de um homem. Quando não ciente que estava sendo filmado, vendia descaradamente seu produto aos donos de postos, para roubar a população brasileira quando esta abastecia seus carros de combustível. Quando questionado diretamente sobre seu comportamento fraudulento, negou veementemente, sem saber que enquanto as imagens mostravam sua negação estavam sendo apresentadas simultaneamente as imagens anteriores de sua venda ilícita. Um grande exemplo de falta de caráter, da ausência de integridade moral, da malandragem, da corrupção.
Mas a corrupção só acontece porque existem pessoas que a propõem e pessoas que aceitam a oferta corrupta.
“Se você corrobora com isso, você nada difere dos políticos deste país. Eles são apenas um reflexo seu, ou saíram do seu convívio familiar ou social”.
Por Sueli Castilho (psicóloga) via GP1